SERES

Que estranhados seres serão esses... Acaso éreis de aqui, de acolá... umas formas sólidas ou esmeradamente perecíveis que ocupam uns cantos, desapercebidamente... vagueiam por aí aos longes divagares, existem de fato, realmente... ou são névoa de uns desenganos disparates, sombras errantes, vultos enganadores feito uns rostos que por um mero acaso olhares... em que sentido têm essa existência... um voyeur vagabundeante senta-se num canto qualquer contemplativamente...o tempo passa. Sempre passa, decerto relativamente. E o que passa e perdura em seus pensamentos talvez ninguém saberia explicar, alguém talvez pudesse ir supondo se por acaso fosse ir reparando em seu vago olhar que vai distante, perdido... longe longe esses seres que quase não existem porém tanto...