Houve uma vez, num outrora longínquo, quase inacessível ao pensamento... ali, aonde tudo era tão improvável que fazia coro aos lábios de uns seres estranhecidos, distorcidos, descabidos... fazia coro à esses lábios inverossímeis uma melodia composta por deliciantes suspiros... e desse modo era que ganhava vida aquela realidade aonde imerso nesse ambiente de cores e luzes e sons e cheiros de uma certa forma tudo misturado sob uma claridade onírica, deitado, estendido num mar de relva macio, aquele alguém, sim, um alguém, fazia daquele seu deliciante sonhar dum meio dia uma incrível aparente realidade, e à essa realidade que lhe aparecia, deu-lha por nome Cantolíria, e assim decidiu compartilhá-la...
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